Uma start-up da Grã-Bretanha, chamada bio-bean, está se dedicando a pesquisas inovadoras para transformar milhares de toneladas de borra de café, produzidas por fábricas, cafeterias e escritórios, em biocombustível.
Por enquanto, a iniciativa transforma a borra em grânulos de biomassa, utilizados para aquecimento de residências naquele país. De acordo com uma matéria publicada no site da Shell, a empresa já produz cerca de 10 milhões de quilos desses grânulos por ano. O suficiente para aquecer 15 mil casas.
O impacto que a iniciativa da bio-bean já é um avanço e pode servir de exemplo e inspiração para outras inovações em prol da sustentabilidade. Cada tonelada de borra de café reciclada pela empresa, gera uma economia de 6,8 toneladas de emissões de CO2, o equivalente a dirigir de Londres a Pequim e voltar.
Ainda bem longe dessa tecnologia, mas também voltados à sustentabilidade de nossas atividades, há seis anos o Café Canecão destina tanto a borra produzida pelas cafeteiras da empresa, quanto um resíduo da linha de produção, a película que envolve o grão de café.
São cerca de 3 toneladas dessa película por mês, e em média 100 quilos de borra de café, ambos destinadas para compostagem e utilizadas como auxílio para adubação em plantações de figo, em Valinhos, e pomares, em Lins.
Em um futuro próximo, a tecnologia deve permitir que a borra seja transformada em biodiesel. É esperado que cada tonelada de borra seja capaz de gerar 200 litros de combustível. Quem sabe será essa a próxima destinação de resíduos por aqui? Estamos de olho 🙂